Matic procura companhia

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

De um dia para o outro, o camisola 21 viu o “professor” sair para o Man. City e foi obrigado a crescer mais depressa.
 
Matic é a âncora do Benfica desde o adeus de Javi García. Ainda a ambientar-se ao novo estatuto, o sérvio vê-se lançado às feras de um momento para o outro e o primeiro grande teste está agendado para o Celtic Park, em Glasgow, embate que marca o arranque do clube da Luz na Liga dos Campeões. Bastante voluntarioso, o médio necessita, no entanto, de quem o auxilie a controlar o perímetro em termos defensivos, sob pena de ser a partir daí que o adversário provoque os desequilíbrios. Aimar constituiu o apoio dele no particular com o Betis, embora a missão possa igualmente ser entregue a Carlos Martins. “Tanto Aimar como Carlos Martins podem desempenhar a função à vontade”, assinala Carlos Manuel, antigo jogador das águias.

O sistema de jogo da equipa encarnada continua a prever a utilização de quatro jogadores no meio-campo, a que se pode juntar um atacante. “O Benfica joga sempre com um médio mais fixo, que atualmente é o Matic. À frente dele surge uma linha de três homens, que passa a ser de quatro quando Rodrigo recua”, diz a Record o treinador da Guiné-Bissau, de 54 anos, admirador confesso de El Mago: “Aimar é muito bom jogador. A fisionomia dele pode, contudo, impedi-lo de suportar os 90 minutos. Mas tudo isso está certamente estudado em profundidade.”

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